Há exatamente 10 anos, em 14 de julho de 2013, o jornal britânico The Sunday Times revelou que a autora J.K. Rowling usava o pseudônimo "Robert Galbraith" para o lançamento do primeiro livro de Cormoran Strike, "O Chamado do Cuco".
O livro foi publicado em abril, mas somente em julho que o pseudônimo foi revelado pelo jornal e causou grande repercussão no mundo inteiro. A autora decidiu processar os responsáveis pelo vazamento de seu pseudônimo — e ganhou. Também foi especulado que o vazamento havia sido pensado pela editora Little, Brown and Company para aumentar as vendas. Antes da revelação do verdadeiro autor do livro policial, apenas 1.500 exemplares haviam sido vendidos, mas com a informação sobre J.K. Rowling, as vendas dispararam.
O processo aberto por Rowling na justiça britânica revelou que Christopher Gossage, um dos sócios do escritório de advocacia da própria autora, contou a identidade de Robert Galbraith para a melhor amiga de sua esposa, Judith Callegari, que passou a informação para um jornalista do Sunday Times através do Twitter.
Rowling processou Gossage e Callegari e recebeu, além de desculpas, um valor por danos substanciais não revelados que foram repassados à The Soldier's Charity. A autora também doou royalties do livro para a instituição de caridade, explicando que eles ajudaram na pesquisa do ex-herói do exército do livro, Cormoran Strike. Mais tarde, foi noticiado que o advogado que revelou o pseudônimo de J.K. Rowling foi multado em R$ 4.000.
Apesar da revelação, "O Chamado do Cuco" ganhou as elogiadas sequências "O Bicho-da-Seda", "Vocação Para o Mal", "Branco Letal", "Sangue Revolto", "O Coração de Nanquim" e "The Running Grave" (ainda sem título nacional). Todos os livros são lançados no Brasil pela Editora Rocco. As aventuras protagonizadas pelo detetive particular Cormoran Strike também ganharam uma série própria através da BBC.
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