Vira-Tempo #5: Seção Profeta Diário do site de "Harry Potter e a Câmara Secreta" (parte 2)

Vira-Tempo #5: Seção Profeta Diário do site de 'Harry Potter e a Câmara Secreta' (parte 2) | Ordem da Fênix Brasileira
Na parte 1 deste Vira-Tempo sobre o Profeta Diário do site de "Câmara Secreta", relembramos algumas notícias que foram publicadas na versão online do jornal bruxo. Hoje, publicamos a última parte do especial.

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Nov 26, 2001 GMT (Horário médio de Greenwich)

HarryPotter.com lhe dá acesso aos bastidores do filme, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" da Warner Bros. Acesse o endereço periodicamente, pois novas informações são publicadas continuamente.

1. DO LIVRO PARA A TELA [visitar site]

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Com mais de 100 milhões de cópias vendidas em mais de 46 idiomas diferentes, a série de livros best seller de J.K. Rowling baseada nas aventuras do bruxo mais popular do mundo, Harry Potter, tornou-se em fenômeno mundial, sensibilizando e capturando a imaginação de leitores globais de todas as idades . No entanto, o livro mal tinha sido publicado quanto cativou o produtor britânico David Heyman, o ex-diretor de estúdio de Hollywood convertido a produtor de aclamados filmes independentes como Juice e The Daytrippers.
Em 1996, Heyman retornou dos EUA a Londres para estabelecer sua empresa de produção, Heyday Films, com a intenção de produzir filmes verdadeiramente internacionais para a Europa e os Estados Unidos. "Na época, com um irmão e uma irmã de 10 e 14 anos de idade, eu estava muito interessado em descobrir um filme infantil que eu pudesse apreciar tanto quanto eles", recordou-se Heyman. "Minha equipe na Heyday sabia disso e a responsável pelo desenvolvimento, Tanya Seghatchian, leu um artigo sobre um novo livro infantil de uma autora até então desconhecida. o agente enviou à Tanya um exemplar e minha assistente Nisha leu o livro durante o fim de semana. Nisha informou-me que era um livro curioso sobre um menino que vai para uma escola de bruxaria. Achei que era uma idéia maravilhosa e li o livro naquela mesma noite. O que pensei ser uma grande idéia era na realidade ainda mais extraordinária, e mais rica do que o conceito que me atraiu no início. Percebi que esse livro era algo muito especial e comecei a negociar a compra do seu direito autoral na manhã seguinte."

Foi durante o promissor primeiro encontro com a autora J.K. Rowling no início de 1997 que Heyman deixou suas intenções claras. "Eu prometi a ela que preservaria sua visão", disse Heyman. "Para mim esta foi e tem sido a consideração mais importante durante o processo." O difícil foi encontrar um diretor que compartilhasse a paixão, o compromisso e a visão de Rowling e Heyman para a adaptação do filme. Chris Columbus, famoso pela direção dos sucessos de bilheteria Home Alone e Mrs. Doubtfire, foi para a lista dos diretores cogitados para essa tarefa intimidadora porém prestigiosa. "Minha filha Eleanor estava lendo o livro, na época, e insistiu que eu o lesse também", lembrou Columbus. "Eu comecei a ler, terminei em um dia e não conseguia parar de pensar em outra coisa senão transformá-lo em um filme. Mas, àquela altura, o livro já estava nas mãos de outro diretor.. Alguns meses depois, recebi a ligação de meu agente, dizendo que o livro estava disponível novamente. Havia um problema porém: agora vários diretores estavam interessados no filme. A Warner Bros. e o produtor David Heyman iniciaram um longo processo de entrevistas de potenciais candidatos. Todavia, eu não me deixei intimidar com isso. Eu senti que se conseguisse articular minha paixão e obsessão pelo material, se eu pudesse especificar claramente como eu realizaria o filme, David e o estúdio compreenderiam que eu era a pessoa que eles procuravam." A próxima etapa era o encontro com a autora, J.K. Rowling. "No início estava nervoso, por ser um grande fã de seus livros", disse Columbus. "Mas fiquei imediatamente à vontade com a Jo. Expliquei que preservaria a integridade do livro. Disse a ela que gostaria de manter a atmosfera sombria e a intensidade do material intatos. Acho ainda que Jo empolgou-se com o fato de que eu queria o envolvimento dela no processo criativo. E ela foi uma inestimável colaboradora. A sua inspiração e suas idéias foram absolutamente maravilhosas." "Muitos diretores mostraram-se interessados em fazer parte da produção do Harry Potter", disse Heyman , "mas Chris manifestou-se como a pessoa mais entusiasmada e de maior conhecimento dos livros e o desejo de ser fiel a visão de Jo".

De fato, Columbus, como Heyman e a Warner Bros., não tinha nenhuma intenção de desviar-se do mundo que Rowling tinha tão meticulosamente criado. "Eu ouvi umas histórias horríveis e até engraçadas de como certos diretores queriam adaptar o livro, mudando o local para uma escola em Hollywood, ou transformando Harry, Rony e Hermione em alunos americanos ou criando o filme inteiramente em animação. Eu fiquei assombrado com algumas das idéias. Quero dizer, tudo isso é bastante óbvio para mim. Existe uma razão porque todos esses milhões de crianças e adultos apaixonaram-se pelos livros do Harry Potter. Destruir a base deste mundo e destes personagens alienaria nosso publico. É por isso que insisto em seguir à risca os livros, com filmagem na Inglaterra e um elenco totalmente britânico."

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Columbus (à esquerda) e Heyman discutem no set

"Nunca consideramos a filmagem nos Estados Unidos", comentou Heyman. "Apesar da 'atmosfera britânica' do livro e sua especificidade em termos de local, essa é uma história universal."

Com Columbus a bordo e a decisão da filmagem na Inglaterra estabelecida, os cineastas passaram para, possivelmente, o maior desafio de todos: descobrir o menino certo para o papel de Harry Potter.


2. UMA VISÃO DAS TREVAS E DA LUZ [visitar site]


Apesar de não ter vacilado quanto a dirigir um dos filmes de maior expectativa da história, Chris Columbus estava ciente de discussões quanto a sua competência em transferir para a tela a atmosfera sombria do mundo de Harry Potter. "Através dos anos, alguns - em particular a mídia - têm indicado que me tornei brando por causa dos filmes sentimentais que andei dirigindo", disse Columbus. "Mas naquele estágio de minha vida, aqueles eram os filmes que eu precisava criar. Uma vez que essas histórias foram contadas, resolvi voltar à minha origem, bem mais complexa, como roteirista."

De influências no início de sua carreira, disse Columbus, "Eu sempre fui um grande admirador do cinema britânico, dos filmes de David Lean, comédias como Kind Hearts and Coronets, dramas como A Man For All Seasons e especialmente os filmes Hammer Horror, que eu adorava. Ao meu ver eles tinham uma atmosfera toda especial e evocativa. Eu cresci vendo estes filmes e eles influenciaram meu estilo de escrita no início."

A direção do Harry Potter proporcionou a Columbus a oportunidade de revisitar os temas mais sombrios dos filmes do início de 1980 que ele roteirizou mas não dirigiu, como Gremlins e Young Sherlock Holmes. "O Young Sherlock Holmes se passa num internato britânico e envolvia dois meninos e uma menina ainda crianças que solucionaram um mistério sobrenatural", Columbus se anima. "Foi uma espécie de preparação para dirigir o Harry Potter."

Columbus, porém, rapidamente elogia a equipe de filmagem de grande talento que deu vida ao mundo de Harry Potter, em especial o designer de produção e vencedor do Oscar, Stuart Craig, a figurinista Judianna Makovsky e o diretor de fotografia John Seale. "Este filme é o resultado de uma incrível colaboração e o auge de minha carreira por vários motivos, o principal sendo de ter podido trabalhar com pessoas de tamanho talento. Meu diretor de fotografia John Seale e o designer de produção Stuart Craig em especial apreenderam a riqueza e a complexidade do mundo de Harry Potter. Em Hogwarts, nós nos esforçamos para criar um lugar realístico e mágico, uma escola que o espectador pudesse acreditar que tivesse existido".

Columbus tinha imaginado uma gama rica e intensa para o filme. Para concretizar essa visão, ele e Heyman contrataram o vencedor de três Oscars Stuart Craig. "Stuart Craig é um dos melhores designers de produção da atualidade", disse Heyman. "Não existe mais ninguém que projete com tamanho bom gosto e elegância. Nós queríamos que o mundo de Harry desse a impressão de realidade. Stuart ao criar Hogwarts, com todo o seu esplendor, fez com que o lugar parecesse realmente verdadeiro."

Para o importantíssimo cargo de diretor de fotografia os cineastas recorreram a John Seale, indicado várias vezes ao Oscar. "Nós tínhamos a maior admiração pelos trabalhos de John em uma variedade de filmes, de Witness a Dead Poet's Society e tínhamos certeza de que ele daria ao Harry Potter um visual fantástico", disse Heyman. "por exemplo, Chris queria para os interiores iluminação de pouca intensidade por não haver luz artificial em Hogwarts. John ao dar especial atenção a esse detalhe iluminou o set com tochas e luz de velas. Ele tem uma energia incrível e trabalha num ritmo frenético, mas consegue capturar, continuamente, uma extraordinária riqueza e profundidade".

A contratação do figurinista apropriado era também crucial. "Além dos sets e da iluminação, queríamos um pouco de extravagância e excentricidade, o que Judianna Makovsky conseguiu criar", comentou Heyman. "Por exemplo, para Madame Hooch, a instrutora de vôo, Judianna empregou a clássica manta de professor nas cores branca e preta de árbitro, e então a cortou de tal forma que ela tivessse o movimento de um pássaro."

UMA EXPERIÊNCIA MÁGICA

"A criação deste filme foi o auge de minha carreira", declarou Chris Columbus. "Eu tive a oportunidade de filmar em locais e sets impressionantes e a sorte de colaborar com o melhor e o mais talentoso grupo de técnicos e atores. Este filme é a culminância dos esforços e talentos de uma equipe de pessoas muito dedicadas e diligentes. Acredito que isto esteja evidente no resultado.

"A parte mais difícil do processo de criação do Harry Potter foi a de ter que eliminar elementos do livro que eu gostaria que fizessem parte do filme", continuou ele. "Se eu pudesse, eu teria feito um filme de sete ou oito horas de duração. Meu desejo era de produzir um filme que satisfizesse cada um dos fãs, um filme que captasse a essência e o espírito do livro, sem sacrificar nenhum aspecto do sombrio, da intensidade ou do caráter."


3. SOBRE os produtores DO FILME [visitar site]


MARK RADCLIFFE (produtor executivo) continua sua longa colaboração com o diretor Chris Columbus, tendo atuado recentemente como produtor do sucesso de bilheteria Mrs. Doubtfire, assim como do Stepmom, Nine Months e Jingle all the Way. Ele foi o produtor executivo do Home Alone 2: Lost in New York, co-produziu Only the Lonely e foi o produtor associado e assistente de direção do filme Home Alone. Ele e Columbus trabalharam juntos pela primeira vez em Heartbreak Hotel.

Radcliffe é natural de Oklahoma e começou sua carreira em filmes como assistente de direção no filme de Francis Ford Coppola The Escape Artist. Mais tarde ele associou-se a Coppola em Rumblefish e Peggy Sue Got Married.

Para o cineasta John Hughes, Radcliffe serviu como assistente de direção em She's Having a Baby e Planes Trains and Automobiles. Ele trabalhou ainda como assistente de direção para Jerry Zucker em Ghost, com Donald Petrie em Mystic Pizza e com Paul Schrader em Light of Day.

MICHAEL BARNATHAN (produtor executivo) é o presidente da 1492 Pictures e é o produtor associado de Chris Columbus e Mark Radcliffe.

Antes de unir-se à 1492 Pictures, Barnathan foi o vice-presidente sênior da Largo Entertainment durante 4 anos. Suas responsabilidades incluíam supervisão de desenvolvimento e produção dos filmes da Largo. Barnathan serviu como produtor executivo do filme da Largo Used People e supervisionou produções como Point Break, Dr. Giggles, Judgement Day e The Getaway.

Antes de juntar-se à Largo, Barnathan trabalhou com o produtor Edgar J Scherick. Durante seu exercício ele produziu numerosos filmes para cabo, especiais de TV e minisséries, incluindo The Kennedys of Massachusetts, que recebeu nove indicações para o Emmy.

Para a 1492 Pictures, Barnathan produziu Nine Months, Jingle all the Way, Stepmom, Bicentennial Man e Monkeybone.

Barnathan tem o diploma da School of the Arts da New York University.

DUNCAN HENDERSON (produtor executivo) continua sua bem-sucedida parceria com a Warner Bros. Pictures desde o êxito de bilheteria The Perfect Storm. Previamente, seus créditos como produtor executivo incluem Deep Blue Sea; Outbreak; Home Alone 2 e The Program. Henderson tem outros créditos como co-produtor que incluem o filme de Peter Weir Dead Poet's Society e Green Card assim como Dying Young e Earth Girls are Easy.

Nascido em Los Angeles, pertencente à quarta geração de angelinos, Henderson tirou o diploma de bacharel em Economia da The University of California em Los Angeles e mestrado em Ciências Econômicas (MBA), graduação em Finanças, da The University of Southern California, antes de embarcar na carreira em cinema. Ele é um graduado do The Directors Guild of America Training Program e membro da Directors Guild of America. Ele trabalhou como assistente de direção em mais de 20 filmes incluindo Racing With the Moon; My Favorite Year; True Confessions; Rocky V; Cobra; Big Trouble; Quicksilver; Staying Alive; Heaven's Gate e American Gigolo.

De 1995 a 1997 Henderson trabalhou como vice-presidente executivo para filmes de longa metragem da 20th Century Fox, onde supervisionou a filmagem de Titanic; Independence Day; Romeo and Juliet de William Shakespeare; Volcano; Alien Resurrection; That Thing That You Do; Jingle All the Way e The Crucible.

STEVE KLOVES (roteirista) começou sua carreira escrevendo o roteiro para a produção de Jaffe-Lansing de 1984 Racing With The Moon, uma história sobre a chegada à adolescência na época da Segunda Guerra Mundial dirigida por Richard Benjamin e estrelando Sean Penn, Elizabeth McGovern e Nicolas Cage em um de seus papéis de início de carreira mais importantes.

Em 1989 Kloves estreou como diretor na comédia-drama The Fabulous Baker Boys, onde estrelaram Jeff Bridges, Beau Bridges e Michelle Pfeiffer. O filme, que também teve Kloves como roteirista, recebeu quatro indicações para o Oscar e conquistou à Michelle Pfeiffer o Golden Globe e um BAFTA Award por seu desempenho.

Quatro anos depois Kloves escreveu e dirigiu o suspense psicológico Flesh and Bone estrelando Dennis Quaid, Meg Ryan e Gywneth Paltrow.

Mais recentemente, Kloves escreveu o roteiro para Wonderboys estrelando Michael Douglas, Tobey Maguire e Frances McDormand. O filme que foi dirigido e produzido por Curtis Hanson foi um sucesso de audiência e crítica e conquistou-lhe sua primeira indicação para o Oscar na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

Kloves completou recentemente o roteiro do segundo livro da série Harry Potter de J.K. Rowling, Harry Potter e a Câmara Secreta, e está para iniciar a adaptação do terceiro livro da série.

RICHARD FRANCIS-BRUCE (editor) é um dos mais respeitados e premiados editores de filmes em todo o mundo com indicações para três Oscars por The Shawshank Redemption, Seven e Air Force One. Seu trabalho em The Shawshank Redemption e Air Force One juntamente com The Rock, concedeu-lhe ainda indicações, para o Eddy da American Cinema Editors. Nascido em Sydney, Austrália, Francis-Bruce começou sua carreira como editor-assistente da Australian Broadcasting Corporation em 1966, passando para a área de temas da atualidade e documentários três anos depois. Nos anos 70 ele começou a editar dramas para a televisão como: Ben Hall; The Outsiders; Patrol Boat; Golden Soak, The Timeless Land e The Levkas Man.

Francis-Bruce introduziu se na arena dos longa metragem com o filme de Carl Schultz Goodbye Paradise. Ele voltou a trabalhar com o diretor Schultz no filme que conquistou múltiplos prêmios Careful, He Might Hear You, pelo qual ele recebeu a indicação na categoria de Melhor Edição do Australian Film Institute. Ele começou sua longa associação com George Miller na minissérie de TV The Dismissal, que o levou a trabalhar em filmes de longa metragem de Miller como Mad Max Beyond Thunderdome, The Witches of Eastwick e Lorenzo's Oil.

Mais recentemente Francis-Bruce completeu seu trabalho em The Perfect Storm. Seus outros créditos em filme incluem: The Green Mile, Instinct, Speechless, Sliver, Dead Calm (pelo qual ele recebeu o prêmio do Australian Film Institute), The Blood Heroes, Cadillac Man e Crooked Hearts.

Considerado o Dr. Doolittle da indústria cinematográfica, GARY GERO (chefe dos treinadores de animais) é possivelmente o treinador de animais mais experiente em atividade hoje.

Junto com a sua empresa Birds & Animals Unlimited, ele tem estabelecido padrões na produção e entretenimento na indústria cinematográfica, TV e em propaganda com o emprego de animais, de maneira criativa e segura, por mais de 30 anos.

Os talentos de Gero tem sido solicitados para todos os projetos concebíveis envolvendo pássaros, animais e insetos, abrangendo mais de 75 filmes de sucesso. Eles incluem: 101 Dalmatians; 102 Dalmatians; Dr. Doolittle; George of the Jungle; Homeward Bound II; The Crow I & II; Ace Ventura I & II; Batman Returns; That Darn Cat; Lady Hawke; Lethal Weapon II & IV; The Truman Show; Hocus Pocus; Mighty Joe Young; Inspector Gadget; Runaway Bride; Stigmata; The Waterboy; Payback; Pleasantville e o filme de Rudyard Kipling The Jungle Book II.

Seus outros créditos incluem: Music of the Heart; I'll be Home for Christmas; Wag the Dog; Instinct; Maverick; Birdy; Flipper; Volcano; Dante's Peak; Fear & Loathing in Las Vegas; Multiplicity; Forrest Gump; Steel Magnolias; The Bodyguard; Back to the Future; Flintstones; The Client; The Firm; Nine Months; Tango & Cash; Terminator e The Specialist.

ROB LEGATO (supervisor de efeitos especiais) recebeu o mestrado em Cinematografia da Brooks Institute of Photography em Santa Barbara. Depois de graduado Legato foi trabalhar na recém formada H.I.S.K. Productions (Hagmann, Impastato, Stephens & Kerns) como o produtor comercial de tomadas ao vivo para o diretor David Impastato. Depois de três anos com a empresa ele mudou-se para a Robert Abel & Associates onde serviu como produtor, supervisor de efeitos visuais e finalmente diretor de efeitos visuais para spots na TV. A experiência o levou a servir como supervisor e diretor freelance de várias empresas por vários anos antes de voltar-se para a produção de televisão.

Legato serviu como supervisor substituto de efeitos visuais para o seriado de TV "The Twilight Zone" durante seu segundo ano. O seriado o levou à produção do "Star Trek: The Next Generation" da Paramount Studios onde Legato serviu como supervisor de efeitos visuais, diretor da segunda unidade e de diretor de episódio por um período de cinco anos. Legato então passou a ocupar o cargo de produtor/supervisor de efeitos visuais do novo seriado "Deep Space Nine" dirigindo ao mesmo tempo um dos seus episódios do primeiro ano. Tanto o "Star Trek: The Next Generation" como o "Deep Space Nine" conquistaram a Legato dois Emmy Awards por Efeitos Visuais.

Legato deixou "Deep Space Nine" depois de seu primeiro ano para juntar-se à Digital Domain, empresa de efeitos visuais fundada por Jim Cameron, Stan Winston, Scott Ross e a IBM, onde teve o cargo de supervisor de efeitos visuais, diretor da segunda unidade e diretor de fotografia de efeitos para o filme de Neil Jordan Interview With The Vampire. Este primeiro longa metragem o levou ao filme de Ron Howard Apollo 13, onde Legato serviu como supervisor de efeitos visuais e pelo qual recebeu sua primeira indicação para o Oscar e ganhou o prêmio da British Academy por seu trabalho em efeitos especiais.

A missão seguinte, o filme de James Cameron Titanic, consumiu os anos seguintes e demonstrou ter sido um dos filmes de maior sucesso de todos os tempos. Além de conquistar a Legato seu primeiro Oscar, o filme recebeu um total de 11 Oscars (incluindo o de Melhor Filme) e foi o filme de maior bilheteria de todos os tempos. Legato ainda ofereceu assistência de última hora para a produção do filme de Martin Scorsese Kundun e ao filme de Michael Bay Armageddon. Legato deixou a Digital Domain logo depois para juntar-se à Imageworks da Sony Pictures onde serviu como supervisor de efeitos visuais em dois filmes de Robert Zemeckis, What Lies Beneath, um filme de suspense do gênero Hitchcock estrelando Harrison Ford e Michele Pfeiffer, e Castaway estrelando Tom Hanks.

4. Trailers dos Bastidores! [visitar site]

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