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– E se a coisa que feriu o unicórnio nos encontrar primeiro? – perguntou Malfoy, incapaz de conter o medo na voz.
– Não há nenhuma criatura viva na floresta que vá machucá-lo se você estiver comigo e com o Canino. E siga a trilha. Muito bem, agora, vamos nos separar em dois grupos e seguir a trilha em direções opostas. Tem sangue por toda parte, ele deve estar cambaleando pelo menos desde a noite passada.
– Eu quero Canino – disse Malfoy depressa, olhando para as presas de Canino.
– Muito bem, mas vou-lhe avisando, ele é covarde. Então eu, Harry e Hermione vamos por aqui e Draco, Neville e Canino por ali. Agora, se algum de nós achar o unicórnio, disparamos centelhas verdes para o alto, OK? Peguem as varinhas e comecem a praticar agora, assim. E se alguém se enrolar, dispare centelhas vermelhas, e vamos todos procurá-lo; então, cuidado. Vamos.
A floresta estava escura e silenciosa. Entrando por ela, chegaram a uma bifurcação, e Harry, Hermione e Hagrid tomaram o caminho da esquerda enquanto Malfoy, Neville e Canino tomaram o da direita.
Caminharam em silêncio, com os olhos no chão. Aqui e ali um raio de luar penetrava por entre os galhos e iluminava uma mancha de sangue prateado nas folhas caídas.
Capítulo 15, A Floresta Proibida
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